Monday, April 18, 2005

Poema - Onde eu posso estar







Como poderia ser dono do mundo?
Como poderia guiar os meus espaços?
A solidão que caminha em mim es um traço?
Ou estou a me perder em embaraços?

A canção em mim há muito se acabou.
O que restou em mim foram apenas os últimos confetes.
Para minha própria festa sempre serei o último convidado.
Morrendo agora me juntaria aos astros.

Não consigo perceber meus domínios
porque meu espaço e meu tempo não se entrelaçam.
Sou um estrangeiro dentro dos meus próprios sentimentos.
Sou aquele que o nada criou.

Talvez minha prole me ajude
a perpetuar a minha maldição.
Eu morreria em contradição?
Ou tocaria novamente a canção?

Estou novamente sozinho e aflito.
Todos os lados são apenas direções vazias.
Não sou mais do que uma própria enguia
que procura o seu lugar ao sabor do mar.

Vou morrer mais uma vez
e mostrar o quanto fui tolo.
Mas tal profecia, talvez, não se cumpra
já que para todos sou um vaso vazio.

A minha existência poderia ser vazia
e se entrelaçaria com os rumos do nada.
A matéria não pode ser amada.
Morrerei nos braços do desconhecido...


3 comments:

Anonymous said...

Tá muito bala sua poesia!!!!
cm sempre arrasou
Te dolu bjusss

Anonymous said...

oi thander, pra depois vc naum dizer que naum entrei. rssssss
sua poesia ta bonita.pq vc é
um cara inteligente. parabéns
sua colega de bairro
rss, kris.

Anonymous said...

karai.... man deois eu leio isso tudoo....maa pelo q vi o blog tah de fuder...vc eh mesmo mto inteligente.............intelignete pah carai.....BJAUM