Monday, September 04, 2006

Mil e uma maneiras de buscar a felicidade. Invente a sua.


Qual homem quer isolar-se completamente do contato com seus semelhantes? Somos uma espécie que de tudo pode acontecer, mas é necessário saber que é uma vontade inata ao ser humano querer a companhia de outros. Nossa mente é capaz de burlar regras, consegue, inclusive, enganar-nos quanto aos sentidos. Desta forma vermelho será um número e nosso olfato trabalhará como música. É um mundo estranho o nosso, vemos, através dos tempos, sempre com os olhos de um tempo anterior, atrasado. Podemos ser qualquer coisa, assim como podemos ter qualquer escolha. Quanto a isto não cabe dizer que é verdadeira as nossas intenções, assim como um palpite nunca é uma certeza. Alegar que não tem sentimentos e que quer isolar-se dos homens é uma tentativa fajuta de denegrir a inteligência humana, no fundo não podemos ir contra nosso instinto. Todavia, no mundo esquizofrênico isto bem que é possível... . Certa ausência de sentimento? Provavelmente deve ele ser autista, mas este humor negro não irá tirar o fundamento da minha argumentação.

Sempre buscamos a felicidade e podemos obtê-la das mais diversas formas. O sadismo possibilita o entendimento disto da forma mais cruel, a dor que traz o prazer e esta pode desenvolver uma felicidade temporária no indivíduo. Logo este voltará à sua tristeza habitual, não dirá que está triste, consegue ser cínico o bastante pra dar desculpas sutis. Há quem vê a felicidade nos gestos mais simples e há quem encontre na auto-mutilação uma forma de prazer, um método estranho para alcançar sua felicidade. Não faço referência tão somente à carne, não... , mutilamos pensamentos! É uma mortificação da mente, assim como a carne dos membros do Opus Dei, mas essa é uma outra história.

Querer nada é querer algo, não deixamos de querer algo. Talvez alguns queiram levar uma vida naturalista, assim como um Colombo que na Nova Terra que quisesse ver-se livre dos seus semelhantes e apreciar exclusivamente a natureza, sem pensar no amarelo que movia o mundo de outrora, que oferecia algo exótico, para ele humanos bestiais, mas estes também não interessavam, melhor para ele seria observar o cantos dos pássaros e o vai e vem das inumeráveis plantas e árvores. Era Colombo um niilista naturalista?

Risos à parte, o niilista é aquele que procura uma forma de interação diferente da habitual, este é o senso comum, homens que não querem se prender tanto à moralidade e aos valores, querem reinterpretar tradições! Estranhas maneiras, mas isto é a busca da felicidade e podemos fazer isto das mais diversas maneiras. Não importa o que faça, nunca deixará de ser o homem propenso às fraquezas da carne e da mente.