Wednesday, May 10, 2006

Eu sou eu. Sou o que Sou.

Sou o que Sou?
Ou sou o que me dizem?
Mas eles se contradizem?
Deixem-me pensar

Quero um mundo altruísta
Sem esmeros nem devaneios
Sem o menor pensamento alheio
A menor coisa que o possa manchar

Querer é saber
Saber é poder
Temos sede de poder?
Ou temos medo de perder?

A vida que com o tempo é nada
Do nada veio e para o nada voltará
Um dia do que isso se chamará?
Não sei, deixem-me pensar

Um mundo que se criou das incertezas
De incertezas viverá a sua alma
Será pobre decaída, vaga
Temos lá na fundo, nossa própria jaula

Tudo isso pra saber o que sou?
Ou tudo pra saber o que serei?
Tenho receio, talvez um dia morrerei
Quem sabe, para comigo a morte terá pudor

Meros devaneios de uma mente megalomaníaca?
Ou sede inata à uma mente aventureira?
É como se sentir debaixo de uma cachoeira
E no fim sermos incapazes de fazer o fluxo voltar

Sei lá o que vc sabe sobre amar
Sei cá que impossível é amar
Teria você a sede de matar?
Ou se lamentaria vendo a morte do teu querido?

Escrevo para passar
Talvez para lamentar
O fluxo sei que nunca voltará
Tal impotência... nada me consolará

Teus caminhos são estreitos?
Precisa de novos respeitos
Sinta-se com sobejo
Ah ha! Grande desrespeito!

Findou-se meus devaneios
És meu mundo, nada de altruísta
Quem sabe um dia, alguma alma nobre vista
O lindo traje das ilusões

1 comment:

Anonymous said...

olha sem palavras..

mt lindo!

adoreiii...

eh um grande prazer ter um mais novo amigo como vc!

fika com Deus e conte comigo sempre!