Saturday, August 20, 2005

Vírus Homo Sapiens

O que nos faz diferentes dos vírus? Meu receio é que nada pode evitar uma comparação entre estes dois lados: homens e vírus. Thomas Robert Malthus especulou um mundo com uma população enorme e que com isso, o planeta não haveria de ter mais recursos para “manter” todos. Mas tal teoria não se concretizou, a população mundial passa longe das estimativas malthusianas. Mas de qualquer forma, as populações dos paises pobres tendem a crescer, agravando por conseguinte, as mazelas existentes. Um mundo que expande todos seus limites demográficos desta forma, esta infectando o mundo. Por comparação, não passaríamos de um vírus malévolo que tende a destruir uma célula (Terra). E supondo uma tecnologia avançada que favoreça a exploração de outros planetas, estaríamos, ainda sim, sendo um mal que ameaça o universo. Tudo depende das escalas como a matéria é vista. Numa casa, bloco e tijolos a compõem, moléculas compõem estes e estes são compostos por átomos. Planetas possuem escala planetária que se assemelha aos elementos supracitados. Supondo o universo como um imenso organismo, planetas não passariam de células e as galáxias seriam o sistema do organismo universo. O homem seria o vírus; com sua tecnologia seria capaz de crescer e afetar as outras células acabando por afetar todo um sistema, dominando outros sistemas e no fim comprometendo o organismo. Com uma tecnologia mais avançada, o homem poderá ser o deus cujo poder era venerado por homens primitivos e da contemporaneidade. Poderíamos ser capazes de provocar as mais diversas mudanças no sistema. Porem, a existência desse grande organismo (universo) dependeria da expansão desse vírus humano. Seriamos a doença ou os protetores do universo? Destruiríamos tudo por ambição? Até onde chegaria o poder de destruição tecnológico? Nossa raça viverá para sempre?

2 comments:

W.F. Junior said...
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W.F. Junior said...

É certo que há fim em tudo. O Ser humano é a escória da evolução e o lixo da criação, escolham uma das duas, pois são as duas únicas opções.

Mas não há solução, antes eu tinha pena do mundo, dó dos animais, mas hoje ... hoje vejo que nada que eu faça mudará esse quadro, a culpa não é minha, o satanás do estômago e o capeta do cérebro nos obriga a pedir carne, proteína .. etc...

... e alguém terá que sofrer pra suprir essa engenhosa arte da criação divina, ou esse espetacular acaso do evolucionismo, das duas formas, tornamo-nos patéticos ...

patéticos por pensar que matando bois, porcos e cobras ficaremos livre do mesmo destino de uma barata, que é a podridão pura e simplesmente de nossos corpos, viramos um nada em nossa ridícula intenção de viver.
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W.F. Junior